sábado, 9 de outubro de 2010

A morte

Embora saibamos e entendamos a vida, passageira, nos fragilizamos frente à morte.
Ela simplesmente existe: nos bate de frente, nos vence...
O que dói a falta de ver....saber que a pessoa existe, nos conforta e nos dá segurança. Mas quando ela parte, acreditemos, para uma vida melhor, sentimos que tivemos pouco tempo...
Muitas vezes, esquecemos de pegar o telefone e ligar para um amigo porque estamos sempre correndo. Estamos com a cabeça a mil e o dia que ele se for, ele simplesmente, vai... Não manda um aviso antecipado: venha me ver, viajarei para a eternidade semana que vem...
Eu me culpo por isso... Estou sempre atribulada em meio ao trabalho, estudando sempre, como bem sabem, para ser aprovada em meus concursos, etc... prefiro o silêncio do lar e de certa forma, a solidão do lar que me preenche. Mas, quando uma pessoa que eu amo, amo de coração, se vai, eu sofro muito. Por que Deus faz isso???? Pessoas tão boas se vão, e algumas tão más, ficam...
Queremos, temos a pretensão, de entender os planos de Deus... Quem disse que podemos fazer isso?
Sei que a vida é eterna, pelo menos acredito nisso, mas ninguém contou que a saudade que machuca, rasga o peito, traz um dor sem morfina, também é eterna...
O que vale nesta vida: um chimarrão com um amigo, numa tarde de sábado ou ficar perdida no trabalho, não tendo tempo para nada?
Em certos momentos, com certeza, vale mais um abraço, uma passadinha (como se diz aqui no sul, uma visitinha de doutor....) para fazer a pessoa se sentir querida e lembrada.
A morte sempre tem algo a ensinar... mas a lição é muito dolorida!

As pessoas nos fazem falta, na realidade, acho que os amigos nos completam!!!!

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