sexta-feira, 30 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
EDUCAÇÃO DE CASA É PRIMORDIAL
Quisera ficar quieta num mundo cheio de injustiças... Mas não posso. Pichar a sala pode, mas limpar porque depredou é humilhante!? Grande parte do descaso que ocorre na área de educação é devido a esse tipo de atitudes dos pais: pais vítimas de filhos vítimas. Se meu filho pichasse a sala de aula onde uma equipe escolar acabou de limpar, pintar, arrumar, eu seria a primeira a fazer pintar, mas antes, ia fazer lavar a parede com bombril, para dar bastante trabalho, e depois mandava pintar tudo. Aposto que ia aprender que tinha uma mãe em casa e não um enfeite.
Cada dia que passa eu fico mais apavorada com o que está acontecendo. Só pode o Brasil ficar lá embaixo no ranking de educação, ensino e aprendizagem. Vivemos num pais sem leis? Interessante é que as pessoas fazem errado e ainda se acham no direito de cobrar. Cobrar o que? Isso não seria falta de vergonha na cara? É como acontece em dias de prova: bate a amnésia e o aluno esqueceu... deu branco! Não deu branco, antes da prova ele teve infinitas oportunidades de aprendizagem, mas talvez passar bilhete na hora da explicação fosse mais importante, assinar caderno de recordação o mais interessante. Não sei, sei apenas que 90% vem a escola e 10% estuda. Estes são os concurseiros aprovados, os vestibulandos aprovados... E a maioria dos pais ainda acredita nos filhos. Quem será que é o problema? Quem não estuda pode sofrer do problema das cores, mas para quem estuda, o mundo é colorido. Como diz o ditado:” A vida sorri para quem leva a vida á serio”. Portanto, é urgente que as pessoas entendam que são responsáveis por seus atos, sejam eles quais forem... É questão natural: plantar é opcional, mas colher é obrigatório.
De tudo o que ocorre na educação, as pessoas poderiam pensar: mas o que faz algumas pessoas continuarem em educação? Algumas são tão inteligentes, outras insatisfeitas, outras felizes, outras infelizes! Seria a falta de oportunidade? Mas sejamos claros: nós fazemos as oportunidades. Alguns olham televisão, outros se debruçam sobre os livros... é uma questão de escolha. Não é sorte! Sorte é uma conseqüência de trabalho. Sei que a vida me sorri, que planto flores, outras vezes colho pedras, mas tudo faz parte do castelo que estou construindo. Continuo porque acredito.Algumas vezes até desacredito, mas é este engano e desengano que me faz recuperar as forças e seguir em frente. Não sei até quando, mas continuo e pior, ainda sou feliz! Algumas pessoas acreditam apenas na justiça humana, mas eu também acredito na divina e esta, meus amigos, nos é imposta como colheita obrigatória. Cuidado com o que plantas e com quem crias sob teto !
Simone Varoni de Oliveira/Professora Municipal
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
ESTE TEXTO RECUPEREI NA INTERNET
ESCREVI E ELE FOI PUBLICADO PELO MEU AMIGO JUREMIR MACHADO
CORREIO DO POVO- AGRADEÇO IMENSAMENTE PELA PUBLICAÇÃO
ELE FEZ MUITO POR NÓS PROFESSORES! PELO MENOS, ALGUÉM ESCUTOU A MINHA VOZ DE INDIGNAÇÃO!!!!
Eu jurei que ia parar com as cartas. Mas esta, recebida faz alguns dias, é inevitável: ‘Olá! Meu nome é Simone Varoni, tenho 32 anos e leciono desde os 18 anos, quando ingressei no magistério após ser aprovada em concurso público. Eu gosto do que eu faço, sinto-me alegre em estar na escola e amo meus alunos como meus amigos. Mas o que eu penso em relação ao futuro desta profissão é bastante assustador e preocupante. Não pretendo me aposentar nesta profissão. Pretendo realizar concurso público e trabalhar em algo que me sustente dignamente, afinal, o amor não paga contas. O que entristece é que a sociedade sabe que ganhamos mal e nada é feito.
Enquanto falta material nas escolas, espaço físico, tempo para o professor planejar, realizar projetos, tempo para fazer um trabalho livre com os alunos, tempo de criar, tempo para fazer uma educação de verdade, assistimos diariamente à roubalheira, a política de que todos têm direito a uma fatia da corrupção, da troca de favores, do jeitinho brasileiro e isso me decepciona mais e mais a cada dia’. Gostaram?
Querem mais? ‘Enquanto isso, nas escolas, mendigamos para trabalhar: fazemos festinhas, rifas, risotos, sopas de mocotó, brechó, saímos no comércio esmolando doações para arrecadar fundos para as escolas, pagamos material para os alunos porque muitas famílias sequer sustentam o lápis, a folha de ofício, o xérox, o caderno.
Estamos sempre correndo atrás do prejuízo de nossos alunos e do nosso trabalho. Pensando bem, acho que somos verdadeiras idiotas. Somos pais, mães, médicas, psicólogas, amigas e ainda lutamos para ser profissionais de educação. Vestimos a capa de mulher-maravilha e arcamos com um peso que está nos estressando, adoentando, enlouquecendo… ainda corremos o risco de ser agredidas fisicamente, porque verbalmente e moralmente já somos vítimas de muito tempo. Eu me demiti do Estado do RS: professora com formação plena e pós-graduação: salário: R$ 533,00′.
Desfecho: ‘Ainda para ajudar, não recebi por cinco dias de greve, onde o Estado descontou quatorze dias parados. Devem-me os dias da greve que na realidade nunca existiu porque greve recuperada, não é greve, é enganação. Devem-me os dias em que não estive em ‘greve’ e, para meu consolo, leio no jornal que um ilustre deputado gaúcho defendia que não devíamos receber os dias parados. Ele justificava feliz que não foi injustiça, foi cumprimento da constituição. Apenas isso, não foi injustiça, foi apenas o cumprimento da lei. E ele, dias após, recebia prêmio em solenidade de festa gaúcha. Demiti-me por decepção pura. Aquela decepção que dinheiro nenhum paga, consola ou apaga. Fico pensando se irão restar professores que ministrem aulas aos meus filhos, ou se eu serei professora deles, no recinto do lar, pois acredito que não mais existirão escolas’. Pensaram nisso?
Golpe final: ‘Se a população quiser, ainda há tempo. Pagamos os políticos através da carta de crédito antecipada: voto. Eles podem passar quatro anos sem fazer nada porque já se garantiram onde estão. O correto é primeiro verificar o trabalho deles e depois votar nos que melhor trabalharam. Quem sabe aí se justificariam os votos nulos e os votos em branco no qual a sociedade protesta silenciosamente há anos. Continuo lecionando no município de Tupanciretã, concursada, quarenta horas, estudando e participando ativamente de outros concursos públicos fora da área educacional’. Fim da lição.
Fonte:correiodopovo.com.br, coluna de Juremir Machado
domingo, 4 de outubro de 2009
Tenho pena das crianças que vieram ao mundo e não puderam ser amadas e como existe isso.... vejo sempre, todo dia. Não posso julgar DEUS, que ama a todos os seus filhos igualmente, mas porque colocar crianças no mundo se não for para amá-las?
Sinto saudade de meus filhos, mesmo estando perto. De vez em quando, até acordo para dar beijinhos... vou beijando, beijando, e as medonhas abrem os olhos faceiras.... são tudo para mim! Sinto saudade do tempo de bebê e as vejo crescendo e a saudade junto... imagino-os adultos e sinto saudade do hoje. Amo também o IGor, meu homenzinho! Tá ficando tão lindo, tão lindo... daqui uns dias já sou sogra, isso se já não sou...
Deus perdoa-me pelas falhas humanas e obrigada por estar comigo a todo instante. Nunca duvidei de tua existência e nem de teu poder, mas vejo diariamente a tua existência... junto a mim! Muito Obrigada!